Os temas de redação cobrados na UNICAMP são bastante diversificados. Para treinarmos, tivemos como primeira proposta um artigo de opinião. Os artigos de opinião abaixo foram redigidos a partir da notícia Desmatamento na Amazônia cresce 14,9%, publicado no jornal O Estado de S. Paulo.
Tratando bem, que mal tem?
Poucas pessoas realmente se preocupam com o bem do nosso ecossistema
Foi diagnosticado que o ritmo de desmatamento na região da Amazônia, no Brasil, crescera em apena um ano 14,9%, e a principal culpa é das indústrias moveleiras que têm desmatado sem piedade um dos maiores fósseis da Terra.
É notório que poucas pessoas realmente se preocupam com o bem do nosso ecossistema, e é por isso que é dever do governo mostrar que é necessário conviver harmonicamente com a natureza, pelo “pequeno” fato de que estamos vivos, pois as plantas produzem diariamente e continuamente oxigênio.
A ação tomada por Fernando Henrique Cardoso em fortalecer a fiscalização da mata nos estados do norte foi bem aplicada, no entanto, é possível ver que não é apenas nessa região que o desmatamento está presente.
– Ana Luiza Incerpi, nº 04
Até quando?
Triste pensar que o desaparecimento da maior floresta tropical do mundo está cada vez mais próximo. Mesmo com tantos alertas sobre esse possível acontecimento, seus principais agentes acabam pensando apenas em si mesmos (e no dinheiro que encherá seus bolsos) a cada árvore derrubada.
E quem seriam os culpados? Em grande parte, a indústria moveleira, que contribuiu para que o ritmo do desmatamento aumentasse 14,9% entre 1999 e 2000. Será que vale tanto a pena destruir o maior tesouro do país pensando apenas na rentabilidade? Pensamento fechado este...
Tirar da natureza o que ela nos propicia com tamanha brutalidade nos deixará arrependidos em um futuro próximo. Uma atitude digna seria se para cada tronco que fosse para o chão, no mínimo um novo fosse plantado. Porém, faltam esforços para que medidas deste tipo sejam tomadas.
Segundo uma nota divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), se as médias anuais de desmatamento forem mantidas, em cerca de dez anos uma área de floresta equivalente ao Acre será perdida. Para tal projeção, o ministério optou por aumentar o rigor nas autorizações para este desflorestamento. Temo, no entanto, que tal medida não seja suficiente ou que seja tarde demais para que a situação seja revertida.
– Fernanda Vila Verde, nº 15
O fim
O desmatamento na Amazônia vem crescendo muito no último ano e estimativas mostram que a situação é mais grave do que parece ser.
Como é possível que a despreocupação e o desinteresse de parte das pessoas em relação a esse assunto? O futuro de uma imensa floresta está em jogo faz tempo e apenas agora é decidido criar um projeto para aumentar o rigor nas fiscalizações. Isso é o fim.
De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a área desflorestada na Amazônia chega a ser superior à área da Bahia. Isso só mostra o quanto ninguém realmente vê problema em desmatar. É uma pena que muita gente ainda pense assim hoje em dia e não dê para essa floresta o seu devido valor.
– Fernanda Guedes, nº 16
O prejuízo do verde
Pesquisas feitas por grandes institutos, como WWF (Fundo Mundial Para a Natureza), apontam índices bem elevados de desmatamento na Amazônia: hoje a área devastada por ações humanas chega a equivaler a uma região superior a da Bahia, tendo 589mil quilômetros quadrados destruídos.
Tais estudos revelam que se continuarmos nesse rítmo de destruição, daqui a alguns anos, nada da Amazônia restará. Pode ser que grande parte da população brasileira não dê o devido valor a tal futuro prejuízo, mas perder uma área verde tão grandiosa por descuido dos próprios nativos, por falta de projetos eficazes ou incentivo do governo, na minha opinião, seria algo lamentável e imperdoável.
– Raíza Benedecti, nº 33
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