quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Caminhando para insustentabilidade?

Desmatamento atinge níveis alarmantes e demanda uma fiscalização combinada à conscientação pública

    Não é de hoje que a Floresta Amazônica sofre com o desflorestamento intenso de seu território. Esta problemática, ainda que atualmente ocorra em grau mais ameno, continua sendo alvo de preocupação de ambientalistas.
    Se o tema sustentabilidade é tão recorrente em nosso dia a dia, podemos dizer que houve uma mudança da postura da nossa sociedade frente ao assunto preservação ambiental. Porém, tal conduta tem se restringindo, muitas vezes, ao setor de reciclagem e reutilização, desviando nossa atenção de outras medidas imprescindíveis a proteção do nosso verde.
    A isso temos como exemplo o aumento do ritmo do desmatamento na Amazônia. A situação é causada pelo fato da fiscalização por parte do governo ser falha e suas políticas, insuficientes. Tal enclave é de tamanha notoriedade que a discussão sobre preservação já remeteu até a internacionalização dos pulmões do mundo como possibilidade.
   No entanto, não podemos afirmar que a culpa é totalmente do poder público; porque quando o fazemos tiramos de si mesmos a responsabilidade sobre o fato. Isto é, o que falta é uma conscientização por parte da população a fim de respeitar o bioma brasileiro como um todo.
   Segundo dados do Inpe, entre agosto de 1999 e agosto de 200 o desflorestamento Amazônico cresceu 14,9%. Felizmente esse contexto melhorou porém, os níveis caíram mas não deixaram de existir nos dias de hoje. Explicação contida no fato de ocorrerem ainda atividades ilícitas que prejudicam o meio ambiente irreversivelmente, e a falta de fiscalização somada a não conscientização perpetua o desastre.
   A Amazônia é de tamanha importância no cenário global, sendo a responsável pela produçao de oxigênio e o pilar de sustentação do ecossistema do planeta Terra. Todavia, sua proteção só será assegurada se houver uma mobilização social ligada a políticas mais efetivas do governo. Dessa forma, conseguiremos dar meia volta na estrada que leva à insustentabilidade. 

Claudia Lino n º 11 

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