O Brasil não está passando por um bom
momento na educação, tendo grandes impactos na sociedade, pela péssima
qualidade no ensino e a divergência de opiniões sobre as novas regras da lei de
cotas sancionada pela presidente. Portanto, é bom entender como a educação
funciona no nosso país.
A responsabilidade pela educação no
Brasil se divide entre os governos federal, estadual e municipal, com uma
grande presença do setor privado. E não é verdade que se gaste pouco com isso.
A Constituição Federal determina que dos impostos, a União aplique pelo menos
18% em educação e os estados e municípios 25%. Esta determinação tem sido
respeitada e é responsável pelo aumento dos recursos para a educação que
ocorreu a partir de 1989. Mas o Brasil é um dos países com maior percentual de
despesas públicas em educação (17,7% em 1988), o que significa que a prioridade
da educação como política governamental está inserida nos orçamentos. O fato de
o PIB ter se mantido quase constante na década 1980/1990, apesar de a população
escolar crescer aproximadamente 2% ao ano, trouxe problemas nas escolas
públicas de primeiro e segundo graus. Como as grandes taxas de repetência na
educação básica, que são mais de 50% para os alunos de primeira série de
primeiro grau. O estudante brasileiro permanece em média 8,5 anos nas escolas,
mas só consegue chegar até a sexta série. Em relação à qualidade, não existe no
Brasil acompanhamento sobre o que os alunos que completam os diferentes níveis
educacionais aprendem. Desta forma, estes problemas impactam no ingresso ao
mercado de trabalho de mão de obra qualificada.
Além do que, o que causou grande polêmica
na sociedade foi o aumento das cotas, na qual 50% das vagas em universidades
federais são para estudantes de escolas públicas. Muitas pessoas são contra e
muitas a favor. De acordo com Alzimar D’agustine, diretor de um colégio
particular o processo de aprendizagem brasileiro fica ainda mais prejudicado
com a inserção das cotas nas universidades federais. O novo sistema desrespeita
a igualdade de acesso à educação de qualidade prevista pela Constituição. “Se
houvesse qualidade nos conteúdos ministrados nas escolas públicas, não seria
necessário abrir cotas na educação superior. As pessoas estariam preparadas
para entrar na universidade. É clara a incompetência na educação. O próprio
governo está reconhecendo a péssima qualidade da educação pública básica.”
Conclui-se
que o país precisa tomar medidas de melhoria do ensino público
para que ele se iguale a países de primeiro mundo.
Estamos num modelo capitalista, só por aí é o suficiente entender porque estamos num caos na educação, não só a escola sofre, toda a sociedade está submersa em valores desumanizantes… competitividade, individualismo, valorização do ter e não do ser que incorre em aumento na criminalidade, no abuso de droga, alcoolismo, sistema de saúde precário, moradia, saneamento, etc. Não se inclui com este falso modelo de inclusão, a aprovação automática sem levar em conta a diversidade, sem investimentos no social. Uma escola com objetivos academicistas, vendendo sonhos que não são compreendidos… Os números mostram 70% são analfabetos funcionais ou de fato são… não há investimento nas demais habilidades. O sentimento que se desenvolve nas crianças que se tornam adolescentes é de menos valia, a revolta se instala, a indisciplina e o desrespeito aos professores. violência e quebra-quebra, professores com sindrome de Bournot, professores jovens perdem a esperança e exoneram… os números crescem dia após dia. Não há um olhar para o que de fato tem ocorrido, sim julgamentos rápidos apontando os dedos para quem está tentando remendar o irremendável.
ResponderExcluirEstamos num modelo capitalista, só por aí é o suficiente entender porque estamos num caos na educação, não só a escola sofre, toda a sociedade está submersa em valores desumanizantes… competitividade, individualismo, valorização do ter e não do ser que incorre em aumento na criminalidade, no abuso de droga, alcoolismo, sistema de saúde precário, moradia, saneamento, etc. Não se inclui com este falso modelo de inclusão, a aprovação automática sem levar em conta a diversidade, sem investimentos no social. Uma escola com objetivos academicistas, vendendo sonhos que não são compreendidos… Os números mostram 70% são analfabetos funcionais ou de fato são… não há investimento nas demais habilidades. O sentimento que se desenvolve nas crianças que se tornam adolescentes é de menos valia, a revolta se instala, a indisciplina e o desrespeito aos professores. violência e quebra-quebra, professores com sindrome de Bournot, professores jovens perdem a esperança e exoneram… os números crescem dia após dia. Não há um olhar para o que de fato tem ocorrido, sim julgamentos rápidos apontando os dedos para quem está tentando remendar o irremendável.
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