Capa do "O Estado de S.Paulo" no dia 06/09/1972 |
No mês de
setembro, completa-se 40 anos do maior
atentado da história das olímpiadas. Nas olímpiadas de Munique, em 1972, oito
terroristas palestinos do grupo Setembro negro invadiram a Vila Olímpica e
fizeram de refém 11 membros da delegação Israelense. Durante a madrugada, os
terroristas, disfarçados de atletas, pularam o muro da vila com ajuda de
membros da delegação americana, e seguiram direto para o alojamento dos
israelenses, matando o técnico da delegação de luta greco-romana e um atleta de
levantamento de peso, que tentaram reagir.
Com o barulho dos tiros, muitos atletas acordaram e saíram do prédio,
mas 11 ficaram.
Terroristas palestinos vestidos de atletas e armados. |
Quando amanhece, começam as negociações, apesar da imprensa
divulgar poucas informações. Issa, terrorista palestino que está negociando com
as autoridades alemãs, exige a libertação de mais de 200 companheiros presos em
diversos países. Entretanto, o governo de Israel se recusa a negociar e sugere
uma intervenção a força, com suas prorprias tropas, mas o pedido é negado pelas
autoridades alemãs. Os palestinos exigem um avião, e a polícia alemã tenta por
duas vezes executar emboscadas, porém não são bem sucedidas. A policia cedeu
helicopteros militares para levar os terroristas e reféns até o aeroporto. Ao
chegar lá, os palestinos vão checar o avião e são surpreendidos com outra
emboscada, que por causa da falta de experiência dos policiais alemães, acaba
em uma troca de tiros na pista, e acaba com a morte de dois terroristas e um
policial. Depois do confronto, os terroristas decidem mudar de tática, e
explodem com uma granada um dos helicopteros com os réfens dentro, depois,
fuzilam os ocupantes do outro, nenhum dos 11 reféns sobrevivem. Em suma, 5 dos
terroristas foram mortos e 3 foram detidos. Quase 2 meses após o atentado, o
Setembro Negro sequestrou um avião alemão, e exigiu a libertação dos 3
terroristas presos, que foram libertados e enviados para a Líbia, onde foram
recebidos como heróis. Em suma, com ajuda da despreparação da policia alemã e
falta de segurança na vila olímpica, devido a Alemanha querer passar uma
atmosfera mais liberal por causa da ultima olimpiada cediada na Alemanha ter
sido patrocinada pelo nazismo, esse atentado foi mais um episódio sangrento do
confronto entre israelenses e palestinos.
Jhonnie Blogger
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