segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Paz: uma conquista improvável?

   "Nunca houve uma guerra boa nem uma paz ruim", esta citação de Benjamin Franklin aborda a questão paradoxal da guerra: se toda guerra é maléfica e toda paz é benéfica, por que não vivemos em um mundo pacífico? Historicamente o homem é pré-disposto a guerrear pelo seu instinto de defesa ou de afirmação e muitos historiadores afirmam que não houve um momento no mundo que pelo menos um homem não estivesse em um campo de batalha, ou seja, a própria história mostra que a paz não é o estado natural do ser humano, mas sim a guerra.
   Analisando os motivos pelos quais guerras são feitas podemos ver que às vezes o pretexto do conflito é ironicamente a busca pela paz. Por exemplo, os EUA iniciaram a guerra militar ao terror logo depois do 11 de setembro, justificando-a pela busca da paz com a eliminação dos terroristas. Mas por trás da justificativa de cada conflito existe o aspecto econômico da guerra, o lucro. A verdade é que a indústria bélica é muito lucrativa e muito dinheiro pelo mundo é investido nas armas, o que estimula os conflitos.
   Há ainda a relatividade da paz. Poucas pessoas podem se sentir e realmente viver em paz, mas como essa paz pode ser absoluta em um mundo em que muitas pessoas vivem na miséria, na fome e na tragédia de uma guerra? E se ela não é absoluta, como então ser considerada paz?
   Em resumo, as esperanças para alcançarmos a paz propriamente dita não são muito otimistas. Pode-se ver que historicamente e economicamente o homem é levado à guerra, o que agrava além de tudo, as diferenças sociais no mundo, distanciando a conquista de uma humanidade igualitária e segura, ou seja, distanciando de um ideal, a paz
Nathália Nucci -  Grupo Movedoras


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