domingo, 19 de agosto de 2012

Abaixo a ditadura!


 Quem disse que estudar história é chato? Quer mudar seus conceitos sobre essa matéria? Então vocês não podem deixar de assistir o filme "Batismo de sangue". Aí vai um resuminho para vocês se inteirarem mais sobre a ditadura militar no Brasil:


 No fim dos anos 60, um convento de frades torna-se um local de resistência contra a ditadura militar. Os freis Tito (Caio Blat), Betto (Daniel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Por isso, ficam na mira das autoridades policiais.


 As intervenções militares foram recorrentes na história da república brasileira. Antes de 1964, porém, nenhuma dessas interferências resultou num governo presidido por militares. Em março de 1964, contudo, os militares assumiram o poder por meio de um golpe e governaram o país nos vinte e um anos seguintes, instalando um regime ditatorial.
 A ditadura restringiu o exército da cidadania e reprimiu com violência todos os movimentos de oposição. No que se refere à economia, o governo colocou em prática um projeto desenvolvimentista que produziu resultados bastante contraditórios, tendo em vista que o país ingressou numa fase de industrialização e crescimento econômico acelerados, sem beneficiar, porém, a maioria da população, em particular a classe trabalhadora.

A violência dos militares com a população.

Movimentos populares abaixo a ditadura.

Falta de liberdade de expressão que foi oficializada pelo AI-5.

 Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985 e caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

Alguns tipos de violência e forma de repressão utilizadas durante esse período foram:

  • Pau-de-arara





 O Pau-de-Arara consistia numa barra de ferro que era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho.


  • Choque elétrico

 Choque dado através telefone de campanha do exército que possuía dois fios longos que eram ligados ao cor­po nu, normalmente nas partes sexuais, além dos ouvidos, dentes, língua e dedos. O acusado recebia descargas sucessivas, a ponto de cair no chão.


  • Cadeira do dragão

 A Cadeira do Dragão era uma espécie de cadeira elétrica, onde os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.



  • Geladeira

 Na Geladeira, os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água ou comida.


  • Produtos químicos

 Para fazer o acusado confessar, era aplicado soro de pentatotal, substância que fazia a pessoa falar, em estado de sonolência. Em alguns casos, ácido era jogado no rosto da vítima, o que podia causar inchaço ou mesmo deformação permanente.


  • Tortura psicológica

 Haviam formas de tortura que tinha o objetivo específico de provocar o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer a vítima calar ou delatar conhecidos.


http://curitiba.olx.com.br/batismo-de-sangue-iid-321049736
http://dariodasilva.wordpress.com/2012/03/27/tipos-de-tortura-usados-durante-a-ditadura-civil-militar/


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